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Archive for the ‘desafios’ Category

Edmour Saiani é um cara simplesmente espetacular. Conheci o Edmour Saiani numa situação inusitada e engraçada, no melhor jeito que a vida te surpreende.

Entrando na livraria Cultura do shopping Villa-Lobos, vi um pequeno cartaz anunciando a noite de autógrafos do novo livro dele. Já tinha ouvido falar demais dele, pela Lúcia Moraes, sempre com ótimas referências. Liguei pra ela e contei da coincidência.

Entrei na fila, comprei o livro dele, contei que já tinha ouvido falar muuuito dele. Ele fez uma dedicatória engraçada no livro: “Que a vida te dê muito leite!” e me entregou o livro com um enorme sorriso, com uma energia incrível. Na hora percebi que ele era um cara especial.

Li o livro e gostei demais. O tema é fantástico. Seja um ponto de referência. Seja o número 1, e não apenas mais um. É um tema que me acompanha há muito tempo. Sinto que meu grande desafio (como o de qualquer pessoa) é ser uma referência. Eu quero ser aquilo que só eu posso ser, nem mais, nem menos. Como disse Nietzsche: “Torna-te aquilo que tu és“.

Qual é a grande novidade do Edmour? Ele descobriu há pouco mais de 30 dias que está com câncer. Um problema sério.

Eu tive um problema de saúde, descoberto quando tinha dois anos. Isso me acompanha de forma indireta até hoje (um olho de vidro). E sei que isso me influenciou muito, em algumas coisas para pior, outras para melhor. Acho que desenvolvi uma sensibilidade, em parte por ter passado por isso.

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Qual foi a resposta dele a esse pepino?

Ele me surpreendeu, enormemente. Ele é mesmo um ponto de referência. Está vivendo mais do que nunca. Iniciou um blog que se chama “A cura do Ed”, onde ele conta como está sendo cada dia.

Só que ele já mudou o nome do blog, agora é “CuradoEd”, porque a cura é uma questão de tempo – pouco.

Você lê os posts do blog dele, te dá um ânimo, te deixa feliz, te faz olhar a vida de forma diferente. Ele tá vivendo de uma forma incrível.

Hoje, dia 23 de abril, é aniversário do Edmour. Parabéns!! Você é um ponto de referência. Obrigado por compartilhar sua alegria, energia e vontade.

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No início do mês, dia 8 de março, corri minha primeira meia-maratona. Foi uma experiência marcante. Um grande desafio superado. O cansaço no final (e durante) a prova é forte. A sensação de superação ao terminar a prova e depois é muito boa. Fiquei com a impressão de ter terminado algo que iria me lembrar por toda a vida.

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Durante a corrida, pensamentos mil. Minha cabeça funcionou a mil por hora. Pensei em tanta coisa, refleti sobre tantos assuntos. Incrível como a corrida ajuda minha cabeça funcionar melhor.

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Muita gente correndo, com muita concentração, mas ficou uma impressão de que tinha menos festa e mais corrida. E isso não é negativo. É apenas um sinal de que a distância não é fácil. Depois de correr uma meia, 10 km parece brincadeira. Como disse um cara quando pegava o kit, no sábado, dia anterior a corrida: “Eu não saio de casa para correr 10k”.

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Como foi a corrida

Água em muitos pontos, acho que a cada 2 Km. Os ganhadores correm muito. Vi uma das mulheres da elite correndo, uma coisa incrível.

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Depois do Km 19 tudo é demorado, lento. Parecia que a placa do Km 20 não aparecia nunca. Terminei muito mais cansado do que imaginava. Veja as fotos, é fácil perceber quais são mais do início ou mais para o final. É só olhar a cara de cansado e como a camiseta está encharcada.

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Gel energético parece ajudar muito. Consumi 3 na prova. Um 15 minutos antes, depois a cada 45 minutos. Meio caro, mas acho que ajuda, pelo menos o psicológico. :)

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Boa organização. A turma que corre meia-maratona é mais “viciada” que os que correm 10k, foi a minha impressão. Me parece que 10k é quase para todo mundo. Na meia, já é mais selecionado para quem gosta “mesmo” de correr. Não dá para um atleta de final de semana se aventurar.

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Tem que treinar mesmo. Eu tinha falhado vários treinos, corrido bem menos do que esperava, e o resultado foi marcante. Nas duas provas que corri com meu irmão, acabei as duas 1 minuto na frente dele. Nessa, ele terminou incríveis e longos 6 minutos na minha frente. Uma eternidade. Ainda dou o troco.

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Próximas corridas

Minha regra agora é me inscrever em todas que for factível ir, pois o tempo vai passando e compromissos vão surgindo. Ia correr a do dia 5 de abril e acho que não vou mais, pois me contrataram para uma palestra no mesmo dia. No final de maio, iria participar de outra no RJ, mas devo participar de um workshop nos EUA na mesma data. Mais uma perdida.

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Para a de 5 de abril, minha meta é correr 12 vezes, em média 1 hora cada, antes da corrida. Até o momento foram 6 corridas. Acho que vou conseguir cumprir com o planejado. Pela primeira vez.

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A outra chance é a meia de Foz de Iguaçu, no início de julho, que talvez vá com meu irmão, e comemoramos lá o aniversário dele. Se der certo, vai ser show.

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Maratona completa

Correr uma maratona inteira deve ser simplesmente incrível. É minha meta até o final do ano. Bem ousada, mas possível. Vamos lá.

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Amanhã bem cedo, largando as 8:00hs, vou correr minha primeira meia-maratona, em São Paulo. Estou muito animado, será a prova mais longa que já participei e uma realização parcial da minha meta de corrida esse ano.

Meus planos são correr uma meia até junho e uma maratona até o final do ano. Depois da corrida, vou postar aqui minha opinião, meu resultado, fotos e percepções desse desafio.

Veja o percurso.

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Aproveite e leia alguns outros posts sobre corrida, que já escrevi.

Correndo na chuva

6 lições de Lance Armstrong

Eu e meu irmão na corrida São Silvestre 2008

Minha performance na corrida São Silvestre 2008, 31-12-2008

O que é correr a São Silvestre

Fotos da corrida da Nike 10km, 31 de agosto (Human Race)

Corrida da Nike 10 Km, 31-agosto-2008

Correndo

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O site ChangeThis fez uma pesquisa com seus leitores e obteve 1.400 respostas sobre a crise nos EUA.

As perguntas foram:

  • Em uma palavra, como você está se sentindo?
  • Como isso está te afetando?
  • O que você escolheu fazer a respeito

Muito bacana, uma pesquisa pequena, simples, e direcionada a uma turma boa, que lê o excelente site ChangeThis. A imagem que ilustra o post e é o primeiro slide da apresentação abaixo é um resumo a primeira pergunta. Os outros slides são algumas das principais/melhores respostas.

Algumas coisas me marcaram, ressoaram. Tem gente:

  • vendo que há oportunidades
  • contratando
  • bebendo (é sério)
  • pensando em abrir um negócio
  • sabendo que não dá mais para viver no piloto automático
  • trabalhando mais
  • escolhendo/revendo o que é mais importante mesmo
  • que não sabe o que fazer
  • lembrando que o mindset correto é fundamental
  • reconectando a antigos amigos/contatos
  • buscando satisfação nas coisas simples, gratuitas da vida
  • não entrando em pânico e agindo como idiota
  • desligando a TV
  • entregando mais valor para seus clientes
  • escolhendo viver

Revendo essa lista, parece que até que a crise é uma coisa boa, não? Fora a bebida, é claro. :-) Aproveite a crise, no bom sentido.

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Gostei muito desse pequeno texto de autoria provável do Luiz Fernando Veríssimo. Já tinha lido antes, e vi hoje a noite no lugar onde jantei em São Paulo.

“Desconfie do destino e acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando…

Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu…”

Luiz Fernando Veríssimo

Essa frase é muito boa para aqueles que acreditam que podem fazer sua história, e não esperar para as coisas acontecerem. Pode ser que nem sempre de certo, mas é muito improvável que você vá longe, só esperando que a maré te leve.

Uma boa reflexão para fechar o dia, que (também) foi cheio de idéias.

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Acabei de ler o post 6 Things I Was Reminded of by Lance Armstrong, no blog Life Optimizer. Um resumo do livro Every Second Counts escrito pelo ciclista norte-americano, famoso por vencer sete vezes o Tour de France, depois de superar um problema sério de saúde (câncer).

As 6 lições de Lance Armstrong são:

  • Trabalhe duro para o que você quer. Nada vem de graça. A dor e o cansaço são temporários.
  • Desafie a você mesmo. Todo dia faça uma coisa que te assusta.
  • Tenha metas. Para ter direção e significado.
  • Confie em você mesmo. Não duvide do seu potencial. Acredite que você pode.
  • Tenha foco. Muita gente perde a corrida antes da largada, pois está com a cabeça em outro lugar.
  • Priorize. Se você quer alguma coisa, é preciso ir atrás. Para isso, muitas vezes é preciso abrir mão de outras opções.

Gostei muito do resumo e fiquei com vontade de ler algum dos livros dele. Concordo com todos os pontos. É um bom resumo de como ter sucesso. Me inspirou a me dedicar mais, nos negócios e nas corridas. Vamos lá.

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Publico aqui um resumo da minha performance na São Silvestre 2008, corrida de rua em São Paulo.

Corri com meu irmão Joaquim, meu melhor companheiro de corrida (que foi com playlist, Nike+ e tudo no Ipod).

  • minha segunda corrida, primeira vez inscrito
  • tempo estimado de 1 hora, 36 minutos (pelo Polar), 9 minutos mais rápido que na corrida anterior
  • corri a prova inteira (sem andar em nenhum momento, como fiz ano passado em alguns trechos, quando o Polar apitava)
  • piores momentos – Km 12 e 13
  • bebi água em todos os pontos de hidratação
  • tomei dois gels energéticos, fornecidos pelo meu irmão Joaquim, que correu comigo
  • sem ressaca fenomenal no dia seguinte (ao contrário da vez anterior, que foi terrível, depois de algumas poucas taças de vinho)
  • 1 gatorade antes da prova e 4 depois
  • almoço com lasanha, jantar apenas com petiscos (não era o aconselhado, mas…)
  • ida para cama 00:15h de 01-01-2009 (quase não vi a contagem regressiva rs…)
  • vontade de fazer em 01h e 15min na próxima vez
  • vontade de correr mais provas em 2009 (foram 2 em 2008)

Aproveito para publicar algumas fotos que tirei com o IPhone.

Momentos antes da corrida

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Joaquim antes da corrida

Joaquim

Algumas figuras da São Silvestre

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Obrigado Joca, pela companhia. Em 2009, estamos aí!

Publiquei também um resumo do que eu acho que é correr a São Silvestre.

Update: Joaquim, meu irmão, acabou de publicar um post super completo sobre a prova.

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Na volta de Londrina para São Paulo, continuei escutando o audiolivro Quando Nietzsche Chorou. Já ouvi umas 8-9 horas, metade do livro. A frase “Torna-te aquilo que és” continua na minha cabeça. Parei até de escutar o livro, mudei para músicas de rádio, para refletir mais sobre isso.

Esse parece ser o grande desafio: Torna-te aquilo que és. Não queira ser como os outros, ou como um outro específico. O melhor, e mais recompensador será se tornar aquilo que só você pode ser.

Acredito firmemente que cada um tem uma genialidade nata, uma série de qualidades, de capacidades, que tornam cada um, cada um. Te torna único, especial, diferente. É onde podemos ser melhores, especiais. Sermos nós mesmos, no nosso máximo.

Será que preciso ser mais organizado ou mais (inserir aqui alguma coisa que também sou fraco), ou mais criativo, mais animado, mais diferente?

O contato com pessoas que você admira continua sendo ótimo. Não para copiar um modelo, entender como faz, para fazer igual. Mas para inspirar. Para você reforçar aquela certeza interna de que é possível fazer muito, ser especial, fazer diferente. Mesmo que muita gente (infelizmente) opte por fazer pouco, andar com a maré, seguir a onda.

Já devo ter lido a frase abaixo em outros lugares, mas me marcou subindo as escadas da Casa do Saber, nos intervalos do curso Grandes Executivos. Como dizia um lema da Lesma Lerda: “Vamo vivê!”

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”, Oscar Wilde.

Acho que minha grande meta de 2009 será me tornar mais eu mesmo. Ser aquilo que só eu posso ser.

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Acabei de ler uma entrevista de Tim Ferriss, com o esloveno Martin Strel, que nadou o rio Amazonas inteiro. Gastou 66 dias, e uma equipe de cerca de 20 pessoas. Foram 3.274 milhas, ou 5.268 Km. Começou no Peru e terminou em Belém. 

Gostei muito do texto pois conta a história de como foi vencido um grande desafio. E o que Martin fez antes e durante para vencer, física e mentalmente. Além disso, mostra as marcas que uma provação dessas deixa na pessoa.

O “homem-peixe”, como ficou conhecido depois da façanha, quase morreu ao terminar. Mas sobreviveu para contar a história, e escrever um livro. Além do rio Amazonas, ele já nadou os rios Mississipi, Danúbio e Yangtze.

Quanto mais perigosa a viagem, mais aproveitamos cada momento. A música parece melhor, a comida tem mais sabor e até uma cachaça barata é saborosa.

Alguns pontos que mais gostei sobre a “viagem”:

Desafios
– gente: piratas, animais: piranhas, cobras e candirú e doenças: malária e dengue.

Preparação
– seções de treinamento por ano, por categoria: natação 400, esqui 100, alpinismo 75, ginástica 75.
– ele considera o treinamento mental mais importante que o físico

Alimentação
– além de uma alimentação balanceada, bebe cerveja ou vinho diariamente para relaxar, o que considera fundamental.

O que faz durante as longas horas nadando
– pensa em inúmeras coisas, se esquecendo da natação, entrando em um estágio robô, com altíssima concentração, quase uma hipnose.

Trecho do livro “The Man Who Swam the Amazon”, escrito pelo guia da aventura, selecionado por Tim Ferris, que traduzo aqui.

Porque seguimos Martin nadando pelo Mississipi, Danúbio, Amazonas, ou Yangtze? A resposta é simples:

Uma expedição é 95% miséria e apenas 5% êxtase. Após três semanas de constante movimentação, muito longe de casa, algo estranho ocorre no homem. Ele se “quebra”. O primeiro sintoma é uma sensação de cansaço ou doença. Talvez até um pouco de medo e desamparo. Solidão. Então, alguma coisa muda lentamente. A pessoa se torna totalmente presente. Ele se esquece sobre todas as bobagens da vida. Nada importa mais.

O mesmo homem que era tímido, passivo, sem coragem, quando em casa ou na empresa, agora pode evoluir para uma pessoa que se senta numa mesa com pessoas perigosas, bebendo cerveja sem se preocupar, desfrutando cada minuto.

Depois, quando volta para casa e lida com os detalhes sem qualquer significado como contas de luz, pagamento de financiamento, e um trabalho sem sentido, um período de depressão inevitavelmente ocorre. Seus amigos não entendem porque ele quer deixar para trás sua existência aconchegante novamente, por mais três meses, para saltar na próxima oportunidade, em que ele próprio vai se sujeitar a momentos de miséria e perigo. Essas pessoas simplesmente não entendem.

O livro está a venda na Amazon.

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