Muito bom esse cartoon do Gapingvoid. Uma maneira muito divertida de te relembrar que você pode estar tentando vender alguma coisa bem improvável de ser comprada.
Nesses casos, o melhor a fazer, não é se esforçar mais, mas mudar o produto e/ou o cliente.
Fácil falar, muito difícil de conseguir fazer. Em especial quando o meteoro que você vende, foi feito por você mesmo.
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Miguel, uma contribuição interessante do Christensen nesse tema é sobre as empresas inovadoras venderem para o não-consumidor. Aquele cara que não compra o produto estabelecido por ele ser caro demais ou muito complicado de usar (lembra do caso dos jornais on-line, que começaram a crescer entre os não-leitores habituais de jornais impressos?)
O produto inovador preenche essas lacunas na medida em que, sendo mais simples, custa menos, satisfazendo uma demanda latente, com uma necessidade semelhante.
Sua justificativa é que o concorrente estabelecido provavelmente não voltará sua artilharia para esse movimento até ser tarde demais. Assim você pode nadar tranqüilo nesse “Blue Ocean”.
Além disso, se você tentar pegar o consumidor com um produto que satisfaça uma necessidade que ele não tem hoje (ele chama de “a job to get done”), provavelmente desperdiçará recursos em vão.
Se os dinossauros pudessem usar pequenos meteoros para abater suas presas ou se defender dos inimigos, talvez tivéssemos um mercado aí…
Abraço, Rodolfo.