Acabei de assitir no slideshare uma palestra sobre varejo e a sobre a feira NRF 2009, preparada pelo Luiz Alberto Marinho. Ele escreve para o site Blue Bus há anos e sempre acompanho seus artigos e comentários. É uma das minhas principais referências sobre marketing, brasileiras.
Veja os slides que ele colocou no slideshare, abaixo:
Os principais dados da apresentação:
- As vendas em dezembro caíram 9,8% nos EUA.
- 61% gastam menos em eletrônicos 64% gastam menos em roupas 62% gastam o mesmo ou mais em supermercados.
- 68% comem em casa em lugar de comer fora 50% comemoram ocasiões especiais da família em casa
- 87% trocaram de marca, por outras mais baratas ou marcas próprias do supermercado
- 1/3 trocaram marcas de roupa por marcas próprias de lojas de departamento.
- No 1º semestre de 2008, 49% dos domicílios brasileiros compraram ao menos uma vez um item de marca própria (18 milhões de lares).
Tendências interessantes de se acompanhar, entender e aplicar:
- “Cheap Chic”, exemplo Havaianas.
- Seu produto entrega: refúgio, proteção, simplificação e indulgências?
Frases que te fazem pensar:
- “As pessoas não vão comprar mais coisas. Elas vão tirar mais das coisas que compraram”. Matt Thornhill
- “Hard questions are not made during good times” H. Lee Scott
Como o Varejo está enfrentando a crise?
- Desperdício: Cortar Custos, Diminuir Riscos, Reduzir Tamanho de Lojas.
- Eficiência: Investir no capital humano, Adotar estratégias multicanal, Revisar portfólio de fornecedores.
- Clientes: Melhorar a Experiência de Compra, Investir em Mercados Emergentes e Fortalecer a Marca.
Os que mais gostei:
Indivíduos passarão de espectadores passivos para co-participantes do processo de desenvolvimento de produtos, pontos de venda e da comunicação.
O Grand finale:
“Nós temos somente 2 fontes de vantagem competitiva:
- A capacidade de aprender mais sobre nossos clientes, mais rápido que nossos concorrentes.
- A capacidade de transformar esse conhecimento em ações, mais rápido que nossos concorrentes.”
Jack Welch.
Marinho completa, com a 3ª vantagem: acreditar.
Para ir além: acesse os artigos do Marinho no Blue Bus.
“62% gastam o mesmo ou mais em supermercados.”
Se as pessoas adiam os sonhos de consumo, compensam na comida. Se não dá para comer fora, viva o churrasco. Ponto para os fornecedores de carne! ;-)
Miguel, você sabe onde posso comprar carne livre de hormônios no RJ?
um abraço,
s.
“62% gastam o mesmo ou mais em supermercados.”
Se as pessoas ficam mais dentro de casa para não gastar fora, é de se esperar que a despensa do lar esteja mais abastecida. Há também o caso de compensação, como disse a Stella.
Gostaria que as pessoas entendessem que têm outras opções, como o lazer em parques, junto à natureza. Creio que isto as levaria para longe da geladeira, melhoraria o humor, dariam mais valor às coisas simples da vida, como ver seu filho correr livre sobre a grama.
Ah, pode levar um lanchinho, desde que o lixo fique no lixo.
Oi Miguel, assim como a Stella também desejo saber onde temos carne sem hormônios no RJ.
“A capacidade de transformar esse conhecimento em ações(…).”
Isto vale para qualquer setor da vida, tanto de pessoas físicas, quanto jurídicas!
“Indivíduos passarão de espectadores passivos para co-participantes do processo de desenvolvimento de produtos, pontos de venda e da comunicação.”
Espero que isto se reverta em: Todos ganham, e não somente empresas massacrando consumidores e induzindo-os ao consumo inconsciente.
Olá Sonia e Stella, boa tarde.
O uso de hormônios é proibido na produção de carna bovina no Brasil.
Qualquer empresa séria (açougue, supermercado, ou restaurante) que compre carne inspecionada, não terá problemas.
Sugiro o acesso ao site http://www.sic.org.br
Abs, Miguel
[…] Nos bons momentos ninguém faz as perguntas difíceis, em material sobre a crise do varejo. […]